Consultoria e estudo para internalização de equipe de EC E EH

A consultoria e o estudo para a implementação de uma equipe própria de Engenharia Clínica (EC) e Engenharia Hospitalar (EH) envolvem uma análise detalhada das necessidades e capacidades da instituição de saúde, visando a criação de um time interno que gerencie e mantenha tanto os equipamentos médicos quanto a infraestrutura hospitalar. Este processo é estratégico e visa garantir que a instituição tenha autonomia e controle sobre esses serviços críticos.

Aqui estão os principais passos e aspectos a serem considerados:

Etapas da Consultoria e Estudo:

Diagnóstico Inicial:

  • Mapeamento das Necessidades: Análise detalhada dos equipamentos médicos, sistemas críticos (água, energia, gases medicinais) e da infraestrutura hospitalar.
  • Avaliação da Situação Atual: Verificação do estado dos equipamentos, da infraestrutura e do atual modelo de gestão de manutenção (caso exista).
  • Identificação de Gaps: Determinação das lacunas em relação à manutenção preventiva, corretiva e à eficiência operacional.

 

Dimensionamento da Equipe:

  • Necessidades Técnicas: Definir os perfis profissionais necessários, como engenheiros clínicos, engenheiros eletricistas, mecânicos, técnicos especializados, entre outros.
  • Tamanho da Equipe: Cálculo do número de profissionais necessários, com base no porte do hospital, na quantidade e complexidade dos equipamentos e sistemas.
  • Capacitação e Treinamento: Planejamento de programas de capacitação contínua para assegurar que a equipe esteja atualizada com as inovações tecnológicas e as regulamentações.

 

Plano de Implementação:

  • Infraestrutura Interna: Avaliar a necessidade de criação de oficinas, laboratórios de testes e áreas de armazenamento de peças de reposição dentro do hospital.
  • Processos e Procedimentos: Desenvolver manuais de procedimento para manutenção preventiva e corretiva, gestão de inventário de equipamentos e rastreamento de manutenção.
  • Ferramentas e Tecnologia: Implementação de sistemas de gestão de manutenção computadorizada (CMMS) e de monitoramento remoto de infraestrutura e equipamentos, como telemetria.

 

Análise Financeira:

  • Custos Iniciais: Cálculo do investimento necessário para montar a equipe (salários, treinamento, aquisição de ferramentas e softwares, etc.).
  • Custo-Benefício: Comparação entre os custos da terceirização e da equipe interna, com foco no retorno sobre o investimento (ROI) a longo prazo.
  • Eficiência Operacional: Projeção dos ganhos em eficiência com a equipe própria, como tempos de resposta mais rápidos e menor tempo de inatividade dos equipamentos.


Governança e Sustentabilidade:

  • Alinhamento com ESG: Garantir que a nova equipe e as operações estejam alinhadas com práticas sustentáveis e de governança, reduzindo o impacto ambiental e melhorando o desempenho social da instituição.
  • Compliance e Regulamentações: Adequar a gestão de engenharia clínica e hospitalar às regulamentações locais e nacionais, assegurando que os equipamentos estejam em conformidade com as exigências de segurança.

 

Monitoramento e Avaliação:

  • Indicadores de Desempenho (KPIs): Definir KPIs para avaliar a performance da equipe, como tempo de resposta para manutenção corretiva, tempo de inatividade de equipamentos e custo por equipamento mantido.
  • Auditoria e Revisão Periódica: Estabelecer um cronograma de auditorias internas para revisar o desempenho da equipe e ajustar processos conforme necessário.

Benefícios da Implementação de Equipe Própria:

Maior controle e autonomia: A equipe interna proporciona maior controle sobre as operações, resultando em uma resposta mais rápida a emergências.

Personalização dos serviços: A equipe interna pode ser treinada especificamente para as necessidades e protocolos do hospital, proporcionando uma maior especialização.

Segurança e confidencialidade: A equipe própria pode garantir que as informações e os processos críticos do hospital sejam geridos com maior segurança e sigilo.

Desafios:

Investimento inicial elevado: A criação de uma equipe própria exige um investimento inicial significativo em treinamento, ferramentas e infraestrutura.

Gestão de pessoal: A gestão de uma equipe interna requer habilidades administrativas e técnicas, o que pode ser um desafio para instituições sem experiência nesse tipo de operação.


Esse tipo de consultoria fornece um caminho claro para que a instituição de saúde decida se é mais vantajoso continuar com a terceirização ou implementar uma equipe própria, garantindo a eficiência, segurança e sustentabilidade nas operações de EC e EH.